
Foi o tempo em que saber ler e escrever era suficiente para ter acesso ao conhecimento, a serviços e ao mercado de trabalho. Agora, além de dominar a escrita, a leitura e cálculos básicos, é preciso saber usar o computador e a internet. Ou seja, dominar as novas tecnologias. Sem esse conhecimento, o indivíduo será excluído das oportunidades de inserção produtiva na sociedade. É o analfabetismo digital - uma nova forma de exclusão - que precisa ser combatida com conexão à internet a escolas, bibliotecas e órgãos públicos de todo País.
Mato Grosso do Sul deu mais um passo esta semana com o contrato com o consórcio chileno Sonda para a implantação de uma infovia que vai levar internet de alta velocidade para os 79 municípios do Estado. A velocidade de conexão será muito maior e além do poder público, a rede estará disponível para a iniciativa privada e terá acesso aberto em praças públicas para a população. O projeto começará a ser acessado em sete meses e a conclusão final é de até dois anos.
As tecnologias de informação e de comunicação abrem novas perspectivas à sociedade do futuro. A informação, uma vez produzida, circula instantaneamente, pode ser recebida, tratada, incorporada em esquemas lógicos, científicos, transformada por cada um de nós em conhecimento pessoal, acréscimo de compreensão, sabedoria, em valor acrescentado para o mercado ou a sociedade.
A internet deixou de ser luxo e passou a ser essencial no cotidiano de uma sociedade. Ainda assim, devido ao preço, nem todos podem ter acesso, seja em casa ou na palma da mão - celular. Está mais que claro que é preciso universalizar o acesso de qualidade à internet e que o serviço precisa ser oferecido a toda a população por tarifas razoáveis, e não a preços exorbitantes. Isso se impõe tendo em vista a digitalização crescente e necessária de vários serviços públicos e privados, das possibilidades de educação e trabalho a distância, mas também pelo direito à cultura e ao lazer.
Ter serviço de WIFI disponível em áreas mais remotas, como as áreas rurais, também é urgente. As áreas rurais precisam de uma atenção especial nesse processo de inclusão digital principalmente pela exclusão dessa população no acesso à serviços públicos. A distância geográfica dessas áreas em relação aos centros de disseminação de conhecimento, e o acesso de pólos tecnológicos que procuram passar esse conhecimento torna evidente essa necessidade.
Além disso, algumas áreas tecnológicas acabam sendo prejudicadas com a falta desse acesso, como o agronegócio, as próprias fazendas e a área de transportes. A internet e as tecnologias viabilizam tanto sistemas quanto ferramentas e a integração e automação entre eles que muda completamente o jogo.
Que o programa estadual do governo possa, de fato, ampliar cada vez mais o acesso à informação da população. Precisamos andar pra frente e se a tecnologia está para nos auxiliar, que ela seja bem empregada para trazer benefícios e qualidade de vida à população.
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