A arte é, sem dúvidas, a válvula de escape para qualquer pessoa, seja para quem a produz como também para quem a consome. Portanto, nada mais justo do que escolher um dia no ano para homenagear os artistas que dão a vida para que suas obras sejam reconhecidas.
Pensando nisso, foi oficializado que todo 8 de maio serviria para celebrar o Dia do Artista Plástico. Assim, desde 1950 esta data é usada para comemorar e ressaltar o bonito trabalho que esses profissionais desempenham no desenvolvimento artístico do Brasil.
Origem da data
O dia 8 de maio foi escolhido porque remete ao dia do nascimento de José Ferraz de Almeida Júnior, um dos mais importantes artistas plásticos brasileiros do século XIX.
Nascido em 1851, na cidade de Itu, no interior paulista, Almeida Júnior é considerado um percursor da temática regionalista na pintura. Nas obras que fez ao longo da carreira, o artista explorou personagens caipiras e anônimos em situações corriqueiras.
De acordo com o site da Fundação Roberto Marinho (FRM), antes do traço de Almeida, as obras brasileiras eram marcadas pela monumentalidade.
O paulistano, apesar da importância no contexto nacional de artes plásticas, teve a carreira interrompida aos 44 anos de idade. Vítima de um assassinato cometido pelo próprio primo, José de Almeida Sampaio. A morte teria sido motivada por uma traição cometida por Almeida Júnior com a mulher do assassino.
Obras que marcam a história das artes plásticas brasileiras
Entre as peças mais importantes de Almeida Júnior estão: As Lavadeiras (1875), Caipira Picando Fumo (1893), Amolação Interrompida (1894) e Violeiro (1899).
Mas, além dele outros artistas contribuíram e muito para o cenário de produção artística brasileira. Com obras de temáticas diferentes e respeitando os contextos de cada época. Como exemplos pode-se citar:
- Ciganos, de Di Cavalcanti;
- Criança Morta, de Cândido Portinari;
- Operários, de Tarsila do Amaral;
- La rentrée, de Anita.