O evento integrou o 1º Encontro dos Agricultores e Agricultoras Indígenas, a 1ª Feira de Etnovariedades Indígenas, o 1º Encontro dos Xamãs Indígenas, o 1º Seminário de Sistemas Agroflorestais Indígenas e o 1º Encontro de Concepção do Curso Superior de Agroecologia Indígena.
O Agroecoindigena 2016 foi realizado pelo "Coletivo Ambientalista Indígena de Ação para Natureza, Agroecologia e Sustentabilidade (CAIANAS)", composto por anciãos, homens, mulheres, jovens e lideranças indígenas da Terra Indígena Cachoeirinha. Cerca de 1,2 mil pessoas, entre indígenas das etnias Guató, Kinikinau, Terena e Guarani, e não indígenas.
"Esse evento oportunizou um espaço da dimensão da Agroecologia Indígena, e a sociedade não indígena teve oportunidade de conhecer a importância histórica, cultural, econômica, social e ambiental dos povos indígenas para humanidade. Mostramos que a gestão sustentável dos nossos territórios resulta em impacto positivo global, especialmente para conservação da biodiversidade do Cerrado e Pantanal", disse Leosmar Antônio, coordenador da organização CAIANAS.
O professor Rogério Ferreira da Silva, que esteve presente na organização do evento, ressalta a importância da participação da UEMS, pois o foco do mesmo é dar visibilidade as ações desenvolvidas pelos indígenas na conservação do Pantanal, na promoção do diálogo de saberes e no fortalecimento das práticas sustentáveis.
Os professores Walteir Betoni, representando a Reitoria, e Daniele Aro, juntamente com os alunos da unidade universitária de Glória de Dourados, tiveram a oportunidade de conhecer todas as atividades desenvolvidas pelas comunidades indígenas, principalmente a integração de práticas de manejo e uso sustentável dos recursos naturais.
Agroecoindígena 2016
O evento foi realizado em parceria com a Prefeitura Municipal de Miranda, UEMS, EMBRAPA, AGRAER, Secretaria de Agricultura Familiar (SEPAF); Projeto GATI/PNUD/FUNAI; IFMS; UFMS; UFGD; Subsecretaria de Políticas Públicas para População Indígena (SPPPI), Instituto Terena de Educação Intercultural; Programa Rede de Saberes "Permanências de Indígenas no Ensino Superior".
A programação contou com oficinas de apicultura e meliponicultura, propagação de guavira, baru e pequi, propagação de orquídeas, processamento de alimentos à base de mandioca, processamento de frutas, artesanatos com fibras de plantas, entre outros temas, além de Roda de Diálogo de Saberes, debates, e momentos espirituais e culturais.
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