Cerca de R$ 1 milhão foi levado na ação. Dois dos quatro presos tiveram participação direta no crime, segundo o Garras, e os outros dois deram apoio ao grupo. Além deles, outros três envolvidos já foram identificados e estão com mandados de prisão. Outros dois suspeitos são apontados como participantes.
A polícia chegou até os suspeitos depois de encontrar o carro roubado usado para a ação criminosa. Na ocasião, além de invadir e destruir a agência, eles fizeram reféns e atiraram em prédios públicos. A inteligência da polícia fez interceptações telefônicas e usou imagens de circuito interno.
Apreensão
No dia 19 de abril, 2 veículos utilizados no assalto foram localizados abandonados em um canavial, a 12 km da cidade. Eles foram roubados no início do mês, em Mato Grosso, e a investigação ainda apontará se eles foram levados exatamente para atuar naquela ocorrência.
Ataques
Além de destruir a instituição financeira com explosivos e atirar em unidades policiais, viaturas, almoxarifado e prédio da prefeitura, os bandidos também dispararam tiros em frente às casas de militares que estavam em folga, para impedir que saíssem. Todos os ataques foram simultâneos. Foram feitos, ao todo, mais de 100 tiros de fuzis, submetralhadores, pistolas e escopetas.
Entenda o caso
Para a polícia, a madrugada de terror foi causada por um grupo formado por 8 a 12 pessoas em quatro veículos. A ação teve início às 2h30 (de MS) e durou aproximadamente 40 minutos. Análise de imagens feitas por câmeras de estabelecimentos vizinhos apontam cerca de quatro explosões na agência bancária.
Durante a ação dois homens, entre eles um taxista, foram feitos reféns. Eles foram obrigados a carregar malotes de dinheiro roubado dos cofres.
A perícia recolheu um revólver de calibre 38 que pertence à empresa de segurança do banco. Cédulas dilaceradas também foram apreendidas assim como projéteis de armas usadas pelos bandidos.