Nova atualização da NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica) sobre as condições do Oceano Pacífico Equatorial, indica o término do fenômeno La Niña, que estava presente desde o ano passado, e a presença de neutralidade climática. O que isso significa? Que as águas do Oceano Pacífico Equatorial não sofrem desvios nem positivos nem negativos de temperatura.
No entanto, os efeitos do fenômeno La Niña poderão voltar a ser observados no Brasil nos últimos meses de 2021. Desiree Brandt, especialista da Somar Meteorologia explica que a neutralidade climática deve durar pelo menos até agosto.
“Mais para o fim do ano, começa a aumentar a probabilidade do La Niña. E isso pode trazer chuva irregular no final para o centro e Sul do Brasil. Não será tão grave quanto a falta de chuva do ano passado, mas não dá para descartar a irregularidade ou o atraso da chuva”, afirma.
Conforme a especialista, o volume de chuvas será menor no inverno, mas em alguns meses, ela pode até ultrapassar a média histórica. Para junho a estimativa é de chuva acima da média para Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.
Última quinzena de maio
Nos próximos 10 dias a tendência é de predomínio de tempo firme e sem chuva significativa para grande parte do País. A exceção será o extremo Norte onde haverá manutenção das áreas de instabilidades.
No próximo fim de semana uma frente fria deve avançar de forma rápida pelo Centro-Sul, mas não deve provocar grandes acumulados de chuva. Já na última semana do mês pode haver algum evento de chuva provocado por um sistema frontal.
Para o período de 18 a 20 de maio o Inmet aponta que não há indicativo de chuva significativa para a Região Centro-Oeste. Acumulados em torno de 10 mm podem ocorrer apenas nos extremos sul do Mato Grosso Sul e no noroeste do Mato Grosso.