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Ex-vereadores são condenados na Operação Uragano

09 Jun 2021 - 18h45
Ex-vereadores são condenados na Operação Uragano -

A justiça estadual de Dourados decidiu condenar mais oito réus da Operação Uragano em Dourados - que levou para trás das grades o então prefeito Ari Artuzi (morto em 2013) e vereadores. A decisão do juiz Luiz Alberto de Moura Filho, da 1ª Vara Criminal de Dourados, saiu ontem, quase 11 anos depois do maior escândalo político na cidade. Ele decidiu que todos os condenados tenham a possibilidade de responder em liberdade, embora tenham sido condenados a regime fechado.

A sentença saiu para os ex-vereadores Marcelo Barros, Gino Ferreira, Paulo Henrique Amos, o Bambu, e Aurélio Bonatto, além dos ex-servidores do Legislativo Sidnei Donizeti Lemes Heredias, Valmir da Silva, Edmar Reiz Belo e Fabio Andrade Leite. Essa é a terceira sentença da justiça na operação. As prisões só serão decretadas quando o caso for julgado em segunda instância.

Bonatto, que atualmente é assessor do deputado Neno Razuk, e que na época protagonizou uma cena na Câmara ao levar uma sapatada, foi o que teve a maior pena. Ele foi condenado a 17 anos e 8 meses pela acusação de corrupção ativa, corrupção passiva e associação criminosa.

MarceloBarros, que atualmente atua no ramo de alimentação (restaurante) teve condenação de 6 anos e 8 meses por corrupção passiva e associação criminosa. A denúncia apontou que ele recebia propina do esquema, uma espécie de mensalinho.

Gino José Ferreira, agricultor, foi condenado por corrução passiva, corrupção ativa e associação criminosa a 13 anos e 4 meses de reclusão. Denúncia apontou que ele defendeu contratação de empresa através de licitação fraudulenta para levar vantagem financeira.

Heredias era o servidor da Secretaria da Saúde denunciado por ser responsável em captar propina do Hospital Evangélico e os outros três eram assessores do então presidente da Câmara de Vereadores Sidlei Alves (também réu na mesma operação).

Já Paulo Henrique Bambu, que hoje atua como coordenador de política regional do Governo do Estado, foi condenado a 10 anos e 6 meses por receber propina do esquema de corrupção.

Os ex-servidores da Casa de Leis também foram condenados por corrupção passiva e associação criminosa, atuando como interlocutores do esquema.

Conforme a Polícia Federal, o esquema também tinha participação de empresários e envolvia a prefeitura e a Câmara Municipal. Foi verificado a ocorrência de pagamento de vantagens indevidas aos agentes públicos, bem como favorecimento de pessoas e empresas mediante direcionamentos na contratação para aquisição de bens ou serviços e execução de obras.

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