Apesar das baixas temperaturas agentes de saúde continuam com trabalho de combate aos focos - Crédito: Foto: Hédio Fazan/PROGRESSONo Estado são 12.289 casos suspeitos de dengue de janeiro a 28 de maio deste ano, quase 84% menos que em 2010, quando houve epidemia. Em 2010 foram algo em torno de 76,4 mil casos suspeitos.
Os dados deste ano foram extraídos de 20 municípios prioritários em relação a dengue.
Dos casos suspeitos registrados pela Secretaria de Estado de Saúde, 4.131 foram em Campo Grande (risco alto de incidências) e Dourados com 234 casos com risco moderado de incidência. Oito cidades apresentam risco alto de incidências, como Rio Verde de Mato Grosso; Bataiporã; Ribas do Rio Pardo; Paranaíba; Cassilândia; Anaurilândia; Bandeirantes e São Gabriel do Oeste, que apresenta o maior índice entre as 20 cidades prioritárias. Na cidade são 1.084 casos suspeitos para uma população de 21.307 habitantes.
DOURADOS
Em Dourados, medidas de prevenção à dengue serão mantidas mesmo com as baixas temperaturas previstas para os próximos dias.
Segundo o diretor da Vigilância em Saúde, Eduardo Arteiro Marcondes é neste período que se deve criar as condições para que a dengue não avance quando as temperaturas voltarem a subir em níveis bastante elevados.
A Secretaria de Saúde está orientando os moradores através de equipes de agentes de endemias que fazem visitas de rotina nas casas a eliminar possíveis criadouros.
A Secretaria Municipal de Saúde também está promovendo ações compartilhadas de vigilância em saúde em diversos bairros da cidade. A cada ação realizada nos bairros são mobilizadas equipes de controle vetorial, bloqueios químicos e mecânicos, visitas domiciliares, educação em saúde, prevenção à violência doméstica e sexual, imunização e aplicação das legislações sanitárias.
Iniciada em 28 de março, a ação compartilhada já foi realizada em pelo menos sete bairros de Dourados.
Diversos setores da secretaria atuam em conjunto na organização das atividades. Participam a Vigilância Sanitária de Dourados, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), o Núcleo de Imunização, o Núcleo de Vigilância Epidemiológica, o Programa de Prevenção à Tuberculose e Hanseníase, e as Estratégias de Saúde da Família (ESF).
“Os trabalhos vão além do combate à dengue. Reunimos diversos serviços prestados pelos departamentos da Saúde e levamos para mais perto da comunidade, através das unidades de saúde”, explica Eduardo Arteiro Marcondes.
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