
Uma das maiores reclamações é com relação à falta do policiamento ostensivo. Há alguns meses, quando a Polícia Militar recebeu reforço no efetivo, o policiamento a pé e motorizado na área central era constante. Atualmente a situação mudou. São raras as vezes que se vê a polícia atuando de maneira ostensiva naquela região.
Este assunto foi levado ao conhecimento do comandante em exercício do 4° Batalhão da PM em Ponta Porã, Major Carlos Magno da Silva, durante uma reunião realizada na tarde desta terça-feira na Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã.
O comandante ouviu as reclamações e garantiu que a situação vai mudar a partir desta semana. Segundo ele, a cidade vai ganhar um grupo especializado no policiamento motorizado o que deve garantir mais rapidez na atuação da polícia e, com isso, segurança para as pessoas. “Estamos criando o GETAM- Grupo Especial Tático de Motos formado por 12 policiais que vão circular pela cidade de motocicleta. Eles receberam um treinamento específico para agir no policiamento preventivo utilizando estes veículos que permitem maior rapidez nas ações”, informou o Major Carlos Magno da Silva que estava acompanhado pelo Capitão Samuel Castilho Ferreira Aragão.
Os comerciantes também ouviram as justificativas para a falta de um policiamento mais ostensivo na área central e cobraram providências para que o fim de ano tenha reforço na segurança.
O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã, Eduardo Gauna, disse que vai se unir às autoridades para cobrar do Governo do Estado mais investimentos para a segurança pública.
Fiscalização
Os comerciantes de Ponta Porã se reuniram com um grupo de bombeiros, para discutir a fiscalização da segurança nos prédios que abrigam os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços na cidade. Os empresários reclamam da forma com que são abordados e pedem mais flexibilidade. “Ninguém é contra a lei, mas muitos são pequenos e não têm recursos suficientes para promoverem modificações de imediato diante do alto custo”, disse o presidente da ACEPP, Eduardo Gauna.
O comandante do Grupamento, Coronel Gilson Neto, disse que a instituição não tem agido contra o comércio mas sim, procurado fiscalizar as condições físicas dos estabelecimentos porque isso é fundamental para garantir a segurança de quem trabalha e quem frequenta estes locais. “Estamos fazendo visitas e recomendando que sejam promovidas alterações onde se faz necessário. Dando prazo para que todos possam se adequar a lei. Porém não podemos ser omissos”, afirmou.
Eles frisaram que não vêem o mesmo rigor dos bombeiros quanto aos órgãos públicos que não cumprem a legislação de segurança. “Infelizmente, a gente não vê o mesmo rigor da instituição Corpo de Bombeiros fiscalizando os próprios órgãos públicos. Sabe-se que tem muitos prédios públicos em situação irregular”, argumentaram os comerciantes.
Na reunião os empresários pediram orientações sobre como proceder para que não sofram penalidades. “O que não podemos aceitar é que o nosso setor seja considerado o vilão nessa história”, declarou Gauna.
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