
O programa conta com o financiamento da entidade norte-americana American Cancer Society e tem por objetivo mudar o cenário atual dessas doenças, principalmente do câncer de colo de útero, que pode ser facilmente prevenido. Esse tipo de câncer registra no Brasil 16,3 mil novos casos por ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Também conhecido como câncer cervical, essa doença é causada prioritariamente pela infecção por um vírus chamado Papilomavírus Humano, ou HPV. Que é transmitido sexualmente. Trata-se de uma infecção silenciosa que só é descoberta por meio de um exame preventivo chamado Papanicolaou. Entre a infecção e o desenvolvimento do câncer leva-se anos, de forma que há ampla oportunidade de identificar a doença precocemente.
Quando descoberto em estágio inicial, a doença é completamente curável. No entanto, isso não acontece em todos os casos. A baixa conscientização e adesão das mulheres aos exames preventivos e outras barreiras do sistema de saúde acarretam na morte de 5 mil mulheres por ano de câncer de colo de útero, segundo dados do Instituto Nacional do Câncar (Inca).
"Essa é uma realidade que pode ser mudada por meio de educação e orientação personalizada e, para isso, precisamos muito dos agentes de saúde. As mulheres precisam compreender a real importância dos exames preventivos e se comprometer com sua própria saúde", explica Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia. "Com o câncer de colo de útero, faz-se valer o ditado de que é melhor prevenir do que remediar."
As rodadas de capacitação dos agentes de saúde em Campo Grande pretendem atualiza-los e prepara-los para ação e disseminação da informação sobre esse tipo de câncer e a importância de exames como o Papanicolaou e mamografia, fundamentais para a detecção precoce dos tumores de colo de útero e mama, respectivamente.
A cidade foi escolhida como sede desse programa porque é a segunda com maior incidência da doença no País. "A escolha de Campo Grande para esse projeto foi muito importante justamente por não termos um indicador positivo de diagnóstico precoce de câncer de colo de útero", afirma Indianara Alexandre, enfermeira e gerente técnica do Programa da Saúde da Mulher da Prefeitura.
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