
Ainda não há informação sobre desalojados e também não foram registrados danos em estradas ou pontes dessa localidade. As cidades de Aquidauana, Tacuru, Naviraí, Coronel Sapucaia, Amambai, Sete Quedas, Paranhos, Caarapó, Iguatemi, Novo Horizonte do Sul, Juti, Aral Moreira, Eldorado, Itaquiraí, Japorã, Deodápolis, Mundo Novo, Bela Vista, Laguna Carapã, Vicentina, Taquarussú, Guia Lopes da Laguna, Dois Irmãos do Buriti, Jardim, Ivinhema, Campo Grande, Batayporã, Caracol, Fátima do Sul, Miranda e Jateí formam a lista de cidades que decretaram situação de emergência.
Em Aquidauana, de acordo com o portal G1 MS, o decreto da prefeitura aponta que a situação de emergência ocorreu principalmente em razão da cheia no rio, que teve seu pico no dia 14 de janeiro, quando atingiu a marca de 9,34 metros acima do nível normal, o que provocou a inundação dos quarteirões situados abaixo desde nível em vários pontos área urbana da cidade, trazendo consequências também para a área rural do município.
De acordo com o meteorologista da Uniderp, Natálio Abraão, do dia 1º de janeiro até o dia 14 de janeiro choveu em Aquidauana 233,8 milímetros, um volume 25,69% acima da média histórica de todo o mês para a cidade, que é de 186 milímetros. Com esse grande volume de chuvas no município e na região da cabeceira do rio, ocorreu a enchente, que deixou 137 famílias desalojadas. Algumas foram para a casa de amigos e familiares, outras se mudaram e as que não tinham para onde ir foram abrigadas em escolas como a Rotary Clube e a Cândido Mariano, onde receberam alimentação e assistência social e médica por parte da prefeitura.
Com o recuo no nível do rio que vem ocorrendo desde o dia 17 deste mês, a Defesa Civil de Aquidauana fez uma vistoria nas áreas que estavam alagadas e as famílias que tiveram que sair de casa foram autorizadas a retornarem para seus imóveis. Antes, entretanto, a prefeitura fez uma dedetização nas residências.
No decreto da situação de emergência, a prefeitura aponta que o nível das águas do rio pode voltar a subir se ocorrerem novas chuvas torrenciais e que entre outras implicações isso poderia provocar o surto de algumas doenças.
Com a decretação, entre outras medidas ficam autorizadas no município a convocação de voluntários para reforçar o trabalho de assistência as vítimas e ficam autorizados os agentes da Defesa Civil municipal a entrarem em qualquer imóvel, a qualquer hora do dia para prestar socorro ou determinar a evacuação destes locais, além das aquisições de produtos e serviços para atendimento exclusivo a situação ficarem dispensados do processo de licitação.
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