
"O importante é que retomamos as obras e se der até mesmo antes do prazo. Essa é mais uma obra que faz parte do Programa Obras Inacabadas Zero, um projeto de extrema importância uma vez que os governos se sucedem e vemos no Brasil e em Mato Grosso do Sul diversas obras não concluÃdas. Essa é a nossa meta desde o primeiro dia de governo", frisou.
Ainda de acordo com Azambuja, o Aquário não seria a prioridade do Governo, mas que ele acredita que a obra deve ser concluÃda e entregue. "Vamos entregá-la, receber turistas, e espero que haja a velocidade necessária, segurança e qualidade dos serviços, para entregarmos antes do previsto", ressaltou.
Para o secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, a obra será reiniciada com base em três pilares: transparência, responsabilidade e honestidade.
"Com os pilares acreditamos que hoje estamos estabelecendo um marco temporal para o Aquário do Pantanal. Agora é o momento de pensarmos no futuro e na realização dessa obra que poderá trazer felicidade para todos os cidadãos de Mato Grosso do Sul".
Também presente no evento, o arquiteto que elaborou o projeto do Aquário, Ruy Ohtake, apostou na importância do empreendimento a médio e longo prazo. "Essa obra está instalada na maior área verde do centro de Campo Grande e uma das mais belas. Esse será o maior Aquário de água doce do mundo, contará com 32 aquários, mais de 6 milhões de litros de água, além de toda a ictiofauna pantaneira. Também teremos atividades ligadas a cultura do estado como a biblioteca, o auditório com capacidade para 250 pessoas, a sala de exposição e o principal: o centro de pesquisa. Esse sim um fator que desenvolverá atividades muito importante a médio e longo prazo", concluiu o arquiteto.
Entraves
Paralisada desde julho de 2015, quando a empresa executora da parte civil da obra foi impedida de continuar os serviços, o Governo do Estado convocou a empreiteira detentora da licitação para o retorno ao canteiro de obras. A mesma se recusou a voltar o que levou ao um embate judicial solucionado no último dia 17 de março, com a homologação de um acordo pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS).
O empreendimento que já consumiu R$ 200 milhões, ainda tem um saldo contratual de R$ 11,8 milhões e de acordo com o secretário Miglioli, o valor total da obra só poderá ser apontado no final. "Nós vamos pagar conforme o que for sendo concluÃdo, por isso não podemos falar em um valor concreto. Nossos técnicos ainda estão fazendo o levantamento para termos uma base", explicou.
Também estiveram presentes na solenidade o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck; o presidente da Assembleia Legislativa, Júnior Mocchi; representantes da Egelte Engenharia, detentora da obra; representante da Cataratas do Iguaçu que irá gerir o Aquário, Henrique Carneiro e autoridades locais.
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