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Alunos ficam sem aula na Agrovila Formosa

30 Mar 2011 - 07h30
Micro-ônibus dos estudantes não consegue circular pelo assentamento - Crédito: Foto: Armando LemanskiMicro-ônibus dos estudantes não consegue circular pelo assentamento - Crédito: Foto: Armando Lemanski
DOURADOS – A má conservação das estradas, aliada às chuvas intensas, tem prejudicado o ano letivo de crianças moradoras no assentamento Agrovila Formosa, no município de Dourados. O escoamento dos pequenos produtores rurais também está afetada.

Criado no final da década de 90, a Agrovila Formosa fica a cerca de 3 quilômetros do distrito de Vila Formosa, em Dourados. Segundo o presidente da associação dos moradores, Armando Lemanski, as estradas do assentamento sempre foram prejudicadas em período de chuvarada. “Só que agora a situação é de calamidade. Estamos praticamente isolados em nossos sítios”, diz o representante dos pequenos produtores rurais.

No local moram aproximadamente 50 famílias, todas elas de produtores rurais. As duas estradas de acesso ao assentamento estão intransitáveis, conforme relata o presidente da Associação. Ontem pela manhã, ele fotografou o “resgate” do micro-ônibus escolar que iria buscar as crianças para levá-las à escola. “Nenhum carro de pequeno porte ou ônibus consegue circular em nossas estradas em períodos de chuva”, diz o morador.

O micro-ônibus só conseguiu sair do assentamento depois que um dos sitiantes o retirou com um trator. “Se a gente contar esses períodos de chuva, as crianças já perderam três semanas de aula. Isso não pode acontecer porque correm o risco de repetir de ano”, questiona Armando Lemanski. Os alunos estudam na Vila Formosa.

O presidente do assentamento disse que não sabe mais a quem recorrer. “Já procurei várias vezes a Prefeitura de Dourados, entre outros órgãos públicos, e até agora não recebemos nenhum tipo de ajuda”, relata o drama.
Ele comenta que os moradores conseguiram doação de cascalho de um grande produtor rural daquela região e dependem agora de máquinas para fazer o serviço. Armando estima que o assentamento tem uma média de três quilômetros de estradas.

Se não bastassem os problemas dos alunos, os sitiantes, na maioria horticultores, estão correndo o risco de perderem a produção por não conseguir escoar os produtos para os supermercados e sacolões de Dourados.

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