
O senador Plínio Valério (PSDB-AM) ressaltou na quinta-feira (5), em Plenário, que o país está sendo levado a uma polarização de Poderes, e que, segundo ele, significa maior ameaça à democracia. Ao comentar o veto do presidente da República, Jair Bolsonaro, ao orçamento impositivo, Plínio disse que o governo precisa entender que o Congresso Nacional não é quartel. Para ele, é preciso buscar o equilíbrio entre os Poderes.
— Discordar não é ser inimigo. Quando nós aqui dirigimos críticas ao Supremo Tribunal Federal, o fazemos todos nós ao comportamento de alguns membros e não à instituição. Ora, se lá nós respeitamos a instituição, que são onze, um, dois, quatro vacilam e respeitamos a instituição; aqui, que nós somos 81, quando um ou outro vacilar, você bota todo mundo no mesmo bolo. Há que se respeitar o Congresso Nacional. O Congresso Nacional é o retrato fiel da sociedade brasileira.
O senador ainda manifestou preocupação com a concentração de poder nas mãos de poucos.
— Não esperem deste senador a posição de ficar em cima do muro. Certo ou errado, é minha obrigação dizer minha posição. Desde o começo eu gravei um vídeo dizendo que votaria pelo veto, porque eu acho a forma errada e o [senador Paulo] Paim expôs aqui. O [senador Eduardo] Girão conversa muito comigo e expõe a forma errada: concentrar o poder na mão de um, concentrar o poder no Legislativo, porque, não é o fato de ser impositivo, nós estamos falando aí de 0,2%. É o fato de quem vai comandar, de como vai ser feito, como vai ser usada essa liberdade. Também não concordo — disse.
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