Claudineia Cordeiro Teixeira, de 34 anos, moradora em Dourados, é um grande exemplo de superação. Ela é cadeirante, já nasceu com deficiência física devido a má formação do feto durante a gravidez da sua mãe.
A deficiência, que lhe tirou os movimentos da cintura para baixo, nunca atrapalhou o fato de realizar qualquer coisa, estudar, trabalhar ou fazer as atividades de casa, e o principal para ela: ser mãe.
“As dificuldades de locomoção, de realizar as coisas diariamente, não superam o gosto de ser mãe de duas meninas lindas que amo eternamente”, diz ela.
Em entrevista ao PROGRESSO, ela relatou que os desafios são diários, mas que a capacidade de superar sempre fez parte de sua vida. “ A cidade não tem toda estrutura para nos atender, mas sempre damos um jeito de enfrentar com coragem e força”, destacou Claudineia.
Autoestima elevada ajuda a conviver com as limitações
Em entrevista ao Progresso, a psicóloga Tatiana Schnorr alertou que sentimentos como raiva, culpa e angústia, gerados por uma falta de mobilidade urbana, por exemplo, são elementos que podem aumentar o risco do surgimento de depressão.
Nesses casos, de acordo com a profissional, a elevação da autoestima é importante. “ O processo de convivência com as limitações parte de uma autoestima estabilizada, consolidada e estruturada”, explicou.