
O Hospital da Mulher e da Criança (HMC) terá sua primeira etapa inaugurada no próximo dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher. “Trata-se de uma conquista histórica, foi uma luta que iniciamos em 2007, com o início das obras em 2017”, avalia o secretário estadual de Saúde Geraldo Resende. É um sonho está se tornando realidade, uma conquista que vem para dar um salto de qualidade no atendimento à saúde das mulheres e crianças de uma região com 33 municípios e mais de um milhão de habitantes”.
Construído em área anexa ao Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), a unidade foi projetada para ser um hospital escola para estudantes das áreas de saúde e referência no atendimento de alta complexidade na macrorregião da Grande Dourados para as mulheres e crianças. Os investimentos federais para a etapa que está sendo inaugurada ultrapassam os R$ 35 milhões.
A luta pela viabilização dos recursos começou em 2007, com os primeiros recursos tendo sido conquistados em 2009 após intensas articulações do então deputado federal Geraldo Resende junto ao Ministério da Educação. Como resultado foram viabilizados R$ 12,9 milhões para liberação em 2010, os quais foram perdidos por questões burocráticas pela gestão da UFGD, à época. Posteriormente, novas articulações do parlamentar com outros membros da bancada e apoio do governo do Estado (que doou a área) possibilitaram a reconquista e novos valores, ao longo dos últimos dez anos.
“Como médico obstetra era um grande sonho poder garantir essa estrutura para que mulheres e crianças de toda a macrorregião de Dourados pudessem ter um atendimento de alta qualidade na área de neonatologia, pediatria, ginecologia e obstetrícia. Também será um grande divisor de águas para os nossos estudantes que poderão fazer a residência médica em gineco-obstetrícia em Dourados”, destaca o secretário e deputado federal licenciado Geraldo Resende.
A estrutura
Com previsão de área construída de 6.370,68 metros quadrados nas duas etapas, o Hospital vai somar 18 mil metros quadrados de urbanismo e infraestrutura completa. Na primeira etapa que está sendo inaugurada, o hospital vai ofertar 61 leitos assim distribuídos: Pronto Atendimento Obstétrico (8 leitos e três consultórios); Pronto Atendimento Pediátrico (7 leitos e 2 consultórios); Alojamento Conjunto – Maternidade (36 leitos); Centro Obstétrico (5 leitos) e Centro de Parto Normal (5 leitos). O bloco também conta com salas para dois consultórios no Ambulatório de Pré-Natal de Alto Risco.
A segunda etapa ainda depende de recursos federais próprios do MEC (Ministério da Educação)/Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), ou indicados por meio de emenda parlamentar da bancada federal de Mato Grosso do Sul.
O novo bloco, constante da segunda etapa, deverá abrigar mais 80 leitos, distribuídos da seguinte forma: UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Pediátrica (20 leitos); UTI Neonatal (20 leitos); UCI (Unidade de Cuidados Intermediários) Convencional (20 leitos) e UCI Neonatal Canguru (10 leitos). Esse segundo bloco terá ainda dois consultórios no Ambulatório Segmento Recém Nascimento e duas salas para o Banco de Leite, incluindo coleta e distribuição.
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