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Operação Vostok

Quem são os 14 presos na Operação Vostok?

12 Set 2018 - 13h39Por da Redação
Quem são os 14 presos na Operação Vostok? - Crédito: Henrique Kawaminami/CG News Crédito: Henrique Kawaminami/CG News

As delações dos donos do frigorífico JBS Joesley e Wesley Batista sustentaram a investigação acerca da Vostok, operação da Polícia Federal deflagrada na manhã desta quarta-feira (12) que resultou na prisão de 14 pessoas e 41 mandados de busca e apreensão. O esquema consistia em pagamento de propina em troca de incentivos fiscais.

Por decisão ministro Félix Fischer, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), produzidas com 34 páginas, foram decretadas as prisões de Rodrigo Souza e Silva (prometeu se apresentar nesta tarde), filho do governador Reinaldo Azambuja, Ivanildo da Cunha Miranda, João Roberto Baird, José Ricardo Guitti Guimaro, conhecido como Polaco, Antônio Celso Cortez, Elvio Rodrigues, Francisco Carlos Freire de Oliveira, José Roberto Teixeira, Marcio Campos Monteiro (conselheiro do TCE), Miltro Rodrigues Pereira, Nelson Cintra Ribeiro (ex-prefeito de Porto Murtinho), Osvane Aprecido Ramos, Rubens Massahiro Matsuda e Zelito Alves Ribeiro.

“O que se pode perceber pelas informações contidas nos autos é que estamos diante de uma organização criminosas, na qual os investigados atuaram de forma estruturada e com divisão clara de suas tarefas para a obtenção de vantagens econômicas por meio da prática dos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro”, diz trecho da decisão do ministro.

O nome do governador Reinaldo Azambuja, de acordo com o inquérito do caso, é um dos mais favorecidos com a trama.

A operação é relativa ao inquérito que tramita no STJ (Superior Tribunal de Justiça) sobre as denúncias da J&F, controladora da JBS, de troca de incentivos fiscais por propinas em Mato Grosso do Sul.

Na planilha entregue na delação à operação Lava Jato, Wesley e Joesley Batista relataram que o modelo de pagamento por meio de Tares (Termos de Acordo de Regime Especial) surgiu ainda na gestão de Zeca do PT, foi mantida por André Puccinelli (MDB) e prosseguiu com Reinaldo Azambuja (PSDB).

Os delatores indicaram pagamentos por meio de notas frias ao atual governador, além da entrega de R$ 10 milhões em mãos. As notas do frigorífico Buriti foram emitidas entre 10 de março e 15 de julho de 2015, totalizando R$ 12.903.691,06.

Ainda de acordo com a sentença, a empresa JBS recebia incentivo fiscal por um período e pagava de suborno somas que variavam de 20% a 30% sobre o valor do imposto não pago. Cálculos do MPF (Ministério Público Federal) indicam que a trama teria causado ao menos R$ 200 milhões de prejuízo aos cofres estaduais.

 

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