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Greve dos caminhoneiros

Setor produtivo aproveita greve para pedir a redução do ICMS do diesel no Estado

29 Mai 2018 - 09h26
Foto: Midiamax - Foto: Midiamax -
Diversas entidades que representam indústrias, empresários, produtores e comerciários, bem como órgãos de classe e até concessionarias de serviços públicos se reuniram em um CMC (Comitê de Monitoramento da Crise) e deliberaram que vão requisitar ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) redução do ICMS do óleo diesel de 17% para 12% e, ainda, o parcelamento de impostos.

"50% das operações agrícolas dependem do diesel, e o agronegócio foi extremamente afetado (pela greve dos caminhoneiros)", afirmou o presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Mauricio Saito.

O presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Sérgio Longen, afirmou que muitos empresas e indústrias regionais estão sem condições de pagar funcionários e quitar impostos. "O prejuízo da indústria é de pelo menos R$ 400 milhões", frisou o empresário, que estima perdas de até R$ 100 milhões por dia, desde a última sexta-feira (25).

Na reunião, que aconteceu na sede da Fiems, ficou decidido que caberá à Assembleia Legislativa, que esteve representada no encontro pelo deputado Paulo Corrêa (PSDB), solicitar ao governador a redução de alíquota, nos mesmos moldes da diminuição definida no segundo semestre de 2015.

Também presentes ao encontro, representantes da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil definiram oferecer às empresas sul-mato-grossenses linhas de crédito diferenciadas, com juros de 6% ao ano (no caso o BB) e prazo de até 60 meses para pagar (na CEF).

Escolta

A reunião do Comitê contou ainda com a participação de representantes do CMO (Comando Militar do Oeste) que, segundo Longen, vão garantir, durante a greve dos caminhoneiros, a escolta, além de combustíveis, de alimentos, medicamentos, gás de cozinha, produtos químicos, como por exemplo, alguns insumos usados pela Águas Guariroba no tratamento da água.

Pauta fiscal

O governo Azambuja respondeu, no final da tarde desta segunda-feira (28), que, à princípio, não vai reduzir a alíquota do ICMS, uma vez que no último sábado (26), o governador anunciou o ‘congelamento’ da pauta do diesel em R$ 3,65.

Fonte: Midiamax

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