Dourados

Agetran e Governo se reunem para discutir obras e trânsito no centro de Dourados

11 JUL 2018 • POR • 14h02

As obras de recapeamento asfáltico que o Governo do Estado está executando nas três principais avenidas de Dourados têm causando transtornos, principalmente a condutores de veículos, que trafegam diariamente pela área central da cidade. A situação é mais crítica nos momentos de maior fluxo.

A lentidão que os serviços têm causado em pontos de grande fluxo, no Centro da cidade, levou a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), a Guarda Municipal e o comando local da Polícia Militar, a solicitarem audiência com o coordenador do escritório do Governo do Estado em Dourados, ex-deputado Valdenir Machado, para, juntos, buscarem meios de amenizar os transtornos causados aos transeuntes.

A reunião acontecerá nesta quinta-feira (12), e terá a participação do diretor-presidente da Agetran, Carlos Fábio Selhorst dos Santos e dos comandantes do 3º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Carlos Silva, e da Guarda Municipal, Silvio Peres Costa. 

Carlos Fábio adiantou que vai solicitar ao coordenador regional de Governo que exija das empreiteiras responsáveis pelos serviços de recapeamento que avisem, com antecipação, os trechos a serem interditados na semana para que uma estratégia de atuação possa ser elaborada.

O diretor explica que a Agetran não dispõe de agentes suficientes para orientar motoristas e organizar o tráfego nesses trechos. “Dispomos de apenas 15 agentes. Um número bem reduzido, que fica menor ainda se considerarmos que alguns gozam de férias, outros trabalham à noite, auxiliando no serviço de pintura das vias, enfim. A Guarda Municipal e a Polícia Militar já se disponibilizaram a nos ajudar nessa tarefa. Agora necessitamos do cronograma das empreiteiras para nos mobilizarmos e garantir a ordem no trânsito da cidade”, diz.

Segundo Carlos Fábio, com um cronograma dos serviços em mãos é possível, pelo menos, amenizar os transtornos, sugerindo vias alternativas aos condutores. “Entendemos as reclamações dos motoristas, mas pedimos compreensão. Ainda há muita obra a ser feita e estaremos, na medida do possível, buscando meios de auxiliar para que o tráfego não seja tão prejudicado”, afirma.