Ele ressaltou o que o motivou a ser um criador de florestas e quais foram os resultados obtidos. Assim que conheceu o senhor Mitawaki, o indiano logo se interessou pela forma como o japonês ensinava as pessoas a plantarem.
Diferente do reflorestamento tradicional, que deixa um grande espaço entre as árvores, a técnica japonesa prevê o plantio de espécies nativas de várias espécies em uma área muito pequena. Após ser apresentado à técnica, Sharma se apaixonou pelo modelo e o replicou.
O primeiro local a receber a minifloresta foi a sua própria casa. O indiano usou um espaço livre em seu quintal, começou a plantar e em pouco tempo os resultados já eram muito visíveis. Ele monitorou o processo e explica que, três anos depois, o desenvolvimento tinha sido muito superior aos índices tradicionais.
As miniflorestas apresentaram crescimento dez vezes mais rápido, 30 vezes mais denso, com cem vezes mais biodiversidade e totalmente orgânico. Em consequência disso, Sharmam explica que a absorção do solo melhorou muito, assim como a qualidade do ar, a quantidade de pássaros na região dobrou e ele consegue até colher frutas em seu próprio quintal.
O modelo é tão eficiente que é possível ter uma pequena floresta com 300 árvores no mesmo espaço em que seriam estacionados apenas seis carros. As mudas são dispostas muito próximas umas às outras e a única fonte extra de fertilização é a biomassa.