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Brasileiro é condenado a prisão perpétua por matar tios e primos na Espanha

16 Nov 2018 - 07h41Por da Redação
Brasileiro é condenado a prisão perpétua por matar tios e primos na Espanha -

Patrick Nogueira, o brasileiro que assassinou e esquartejou dois primos menores de idade e dois tios na cidade espanhola de Pioz em 2016, foi condenado nesta quinta-feira à prisão permanente revisável, a mais grave na Espanha e que significa cumprir pelo menos 25 anos de encarceramento antes de uma revisão da pena.

A magistrada encarregada do caso, María Elena Mayor Rodrigo, leu a sentença após o julgamento, no qual Patrick foi declarado culpado de homicídio doloso, crueldade com menores de idade e sem considerar nenhum atenuante.

A juíza sentenciou Patrick Nogueira a 25 anos de prisão pelo assassinato da tia Janaina e a três penas de prisão permanente, duas delas pelos dois assassinatos no caso das crianças - de um e quatro anos - e uma pelo homicídio do tio Marcos.

O caso do tio foi considerado um assassinato com aleivosia, mas recebeu a pena de prisão permanente revisável, já que o acusado foi condenado por mais de três assassinatos, o que indica um assassinato múltiplo e também é punido com prisão permanente revisável.

A sentença também inclui uma indenização de 120 mil euros para os pais dos tios assassinados e de 18 mil euros para cada um dos seus irmãos, chegando a 24 mil no caso da irmã caçula de Janaina.

O réu, de 22 anos, escutou a sentença por videoconferência da prisão e não mostrou nenhuma reação ao conhecer a pena. Segundo a sentença, foi considerado provado que as quatro mortes foram assassinatos ao considerar a aleivosia e intencionalidade. A juíza argumentou que as vítimas não tiveram possibilidade de defesa.

Os assassinatos foram cometidos no dia 17 agosto de 2016 e Patrick Nogueira fugiu ao Brasil imediatamente depois, mas aceitou retornar voluntariamente à Espanha, onde foi detido na chegada em setembro desse ano.

O condenado admitiu a autoria dos crimes, mas alegou doenças mentais, argumento que o júri rejeitou ao considerá-lo culpado com todos os agravantes.

 

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