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Em jogo de 4 gols, Boca e River empatam na ida da final da Libertadores

12 Nov 2018 - 10h10Por EFE
Em jogo de 4 gols, Boca e River empatam na ida da final da Libertadores - Crédito: M.- BRINDICCI/REUTERS Crédito: M.- BRINDICCI/REUTERS

No jogo de ida de final de Taça Libertadores com mais gols desde a vitória da LDU de Quito sobre o Fluminense por 4 a 2, há dez anos, Boca Juniors e River Plate empataram em 2 a 2 neste domingo no estádio La Bombonera, em Buenos Aires.

Em partida que deveria ter acontecido ontem, mas que foi adiada por causa da chuva, que alagou parte do gramado do estádio do Boca, o time anfitrião esteve à frente duas vezes, mas o River buscou a igualdade em ambas.

Ábila e Benedetto marcaram para os 'Xeneizes', enquanto Pratto e Izquerdioz, contra, balançaram a rede a favor dos 'Millonarios'. O infortúnio do defensor dos donos da casa calou a Bombonera, que teve torcida única. O mesmo acontecerá na volta, no próximo dia 24, no Monumental de Nuñez, onde apenas apoiadores do River poderão ver 'in loco' a definição do novo campeão da América.

A equipe anfitriã, dona de seis títulos da Libertadores, teve apenas um desfalque, o goleiro Andrada, que ainda se recupera da fratura de mandíbula sofrido em choque com o zagueiro Dedé, do Cruzeiro, pelas quartas de final da Libertadores. Rossi foi o titular. No River, que sonha com o tetra, Ponzio não pôde jogar devido a uma lesão e deu lugar a Martínez Quarta.

O Superclássico começou com duas boas finalizações dos visitantes, aos cinco e aos seis minutos de bola rolando. Na primeira, Pity Martínez cobrou falta diretamente para o gol, mas parou na defesa de Rossi. Na segunda, depois de cobrança de escanteio, Martínez Quarta subiu completamente sozinho, mas cabeceou para fora.

O Boca até passava mais tempo no ataque, mas o River era melhor na criação. Aos 15 minutos, a bola foi de pé em pé no ataque até levantamento para Borré, que cabeceou para grande intervenção do goleiro 'xeneize'.

Aos poucos, o time anfitrião equilibrou as ações e conseguiu abrir o placar aos 33, com Ábila. O ex-jogador do Cruzeiro recebeu na entrada da área pela esquerda e tentou duas vezes. Armani evitou o gol na primeira e até encostou na bola no rebote, mas não evitou que ela entrasse.

A festa da torcida durou apenas dois minutos, tempo entre o gol de Ábila e o de outro velho conhecido da torcida brasileira. Em saída de bola rápida dos 'Millonarios', Pity Martínez avançou pelo meio e esticou para Pirato. O ex-atacante de Atlético-MG e São Paulo chutou cruzado na saída de Rossi e deixou tudo igual.

Ainda antes do intervalo, aos 45 minutos, brilhou a estrela de Benedetto. Carrasco do Palmeiras, com três gols na semifinal, dois em Buenos Aires e um em São Paulo, o camisa 18 entrou em lugar de Pavón, machucado e desempatou pouco depois ao desviar de cabeça após cobrança de falta de Villa.

O River voltou do intervalo pressionando em busca do empate e incomodou aos dez minutos do segundo tempo. Montiel desceu pela direita e cruzou rasteiro à procura de Pratto, mas Rossi saiu bem e segurou.

A nova igualdade veio em seguida, aos 15, em mais uma jogada aérea. Pity Martínez bateu falta de muito longe pela esquerda, e Isquierdoz subiu mais que Pratto na tentativa de afastar, mas marcou contra.

O segundo gol do River esfriou a partida porque os rivais passaram a ser mais cautelosos. O Boca até se soltou um pouco mais com a entrada de Tévez na vaga de Villa, mas parecia improvável que a rede voltaria a balançar. Aos 33, 'Carlitos' bateu firme da entrada da área e tirou tinta do travessão. Na resposta dos visitantes, aos 35, Pratto desviou de calcanhar e cedeu tiro de meta.

Ainda houve uma última grande oportunidade para que a equipe da casa vencesse a partida, mas o amuleto 'xeneize' desta vez falhou feio. Tévez foi acionado na esquerda da área e rolou com açúcar e afeto para Benedetto, ficou de frente para Armani, mas concluiu em cima do goleiro da seleção argentina.

Ficha técnica:.

Boca Juniors: Rossi; Jara (Buffarini), Izquierdoz, Magallán e Olaza; Nández, Barrios e Pablo Pérez; Pavón (Benedetto), Villa (Tévez) e Ábila. Técnico: Guillermo Barros Schelotto.

River Plate: Armani; Montiel, Maidana, Pinola e Casco; Martínez Quarta (Fernández), Palacios, Enzo Pérez (Zuculini) e Pity Martínez (Quintero); Pratto e Borré. Técnico: Matías Biscay.

Árbitro: Roberto Tobar (Chile), auxiliado pelos compatriotas Christian Schiemann e Claudio Ríos. Julio Bascuñan (Chile) foi o responsável pelo VAR.

Cartões amarelos: Jara, Villa, Ábila e Tévez (Boca Juniors); Casco e Borré (River Plate).

Gols: Ábila e Benedetto (Boca Juniors); Pratto e Izquierdoz (contra) (River Plate).

Estádio: La Bombonera, em Buenos Aires.

 

 

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