Com greve dos caminhoneiros, mercadorias não chegam aos portos e afetam exportações brasileiros, segundo associação - Crédito: Valter Campanato/Agência BrasilO presidente da AEB, José Augusto de Castro, estima que cerca de 70% das exportações são produtos agrícolas ou minerais. "Estimo nas commodities, com base mensal, 3% de perda, o que representaria entre US$ 500 milhões e US$ 600 milhões", disse o presidente da AEB, José Augusto de Castro.
Nos manufaturados, a perda deverá ser de aproximadamente 5%. "Você deixa de entregar no prazo efetivo e acaba tendo que cancelar a operação. Você teria ali, pelo menos, mais US$ 500 milhões de perda", disse à Agência Brasil.
Além da paralisação dos caminhoneiros, outros fatores podem afetar também o resultado da balança. No mercado interno, o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB), soma dos bens e serviços produzidos no país é um deles. A expectativa era que o PIB cresceria 3,5%, o que impulsionaria as importações. "Agora, nós estamos falando de um aumento do PIB de 2,3%, 2,4%. São altos e baixos".
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